Seja bem vindo!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conhecer o computador e o seu efetivo uso na escola - Texto escrito no período do curso de Mídias - E-Proinfo

Os envolvidos no processo de ensino/ aprendizagem devem ter uma postura que vai além do mero discurso de modernidade. Os estudos mais recentes sobre o uso das tecnologias na escola mostram que é preciso estar preparado para a utilização do computador, pois os avanços no campo da informática são rápidos e essa forma de mídia “invade” as salas de aula, requerendo de todos constante aprimoramento no tema.

Uma questão que se tem colocado, com o advento do uso do computador em sala de aula, é como usar devidamente esse recurso a fim de obter resultados satisfatórios: estimular a interação e o gosto pelo aprender por parte do aluno. Para tanto, é preciso pensar no posicionamento que deve ser tomado pelo professor diante do desafio de estar conectado a assuntos ligados a informática. É preciso ser atual, e ser atual nesse caso vai além do discurso, é necessário refletir constantemente nas inúmeras situações e possibilidades que podem advir do uso do computador em sala de aula, estando pronto para responder com eficiência às necessidades. O profissional deve ter um conhecimento das condições de uso do computador; a estrutura física e lógica, os hardwares e softwares – os inúmeros aplicativos que podem facilitar o aprendizado e a interação. É preciso ainda saber como funciona a internet, que sites podem ser usados como instrumentos para o aprendizado. E aí, pode-se dizer também que não há como pensar a internet desvinculada dos mecanismos que possibilitam a sua utilização. Pensá-la como meio de estimular a produção de conhecimento, a interação, a criticidade, deixar as aulas mais dinâmicas e reais. A internet é mais um instrumento a favor da educação. Nesse caso, não se pode dispensar a figura do orientador - Na utilização de uma nova tecnologia, o professor continua sendo o mediador, aquele que estimula a interação, objetivando a construção do saber para a vida, saberes que podem e devem ser usados além dos muros da instituição. Em muitos casos, a atividade não será ensinar a usar a internet (pois muitos já fazem uso dela fora da escola), mas como usá-la de modo crítico, permitindo ao aluno ser agente no processo de aprendizagem. Outra questão polêmica que se coloca é a proibição de acesso de alguns sites, para o não uso por parte dos alunos nos laboratórios, muitas vezes isso se constitui numa imposição incoerente, um modelo tradicional gerado pelo medo do desconhecido ou por achar que não há nada de bom nesse outro modo de interação. Esses sites, na maioria das vezes de relacionamento, podem estimular a interação, a aquisição de novas visões da realidade, como o Orkut, por exemplo, podemos trabalhar as variações lingüísticas, ou promover debates de temas transversais. As possibilidades são inúmeras.

Nesse processo, devem andar juntos: aluno e professor. O objetivo deve ser o mergulho num mundo rico de possibilidades e de construção de conhecimento, que se nos apresenta e, apesar de virtual, é construído a partir de uma realidade concreta.

É tempo de entender que entre os elementos concretos e abstratos de uma máquina é necessária a intervenção do professor de forma competente e responsável, com o intuito de promover uma educação inclusiva de qualidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário