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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A iteratividade e o uso das tecnologias na escola

                                                                     
Há exigência pelo uso escolar das tecnologias, pois se compreende a relação que estas têm com a geração do conhecimento – dentro e fora dos espaços educativos. Mas a discussão atual é a utilização consciente e crítica desses instrumentos no processo de ensino-aprendizagem. Essa postura parece privilegiar a interatividade e o movimento dialético de construção de saber. Não se coloca em destaque apenas um dos elementos envolvidos na complexa tarefa comunicativa – emissor, receptor ou instrumento. É preciso diálogo e olhar crítico por parte dos envolvidos no processo. O professor não é mais o único detentor e divulgador do conhecimento; o aluno não deve ser visto como mero receptor das informações; e o instrumento utilizado na aprendizagem não está fechado à interferência das pessoas. Pelo contrário, todos são importantes para configuração da atividade comunicativa.


A construção do conhecimento deve ser realizada democraticamente - de modo subjetivo e coletivo - a fim de que se compreenda o momento histórico e aja crítica e conscientemente na realidade social. Tanto o professor como o aluno podem provocar a discussão sobre uma temática ligada a algum aspecto do uso de tecnologias na comunidade escolar; a interação dos agentes e o possível uso de algum instrumento tecnológico (orientado pelo professor) para ajudar na tarefa – sempre de modo crítico e consciente – podem garantir a obtenção e construção de uma perspectiva sobre o assunto. Essa parece ser, de modo simplificado, a relação estabelecida entre ensinar e aprender numa postura dialética de ensino-aprendizagem.

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